segunda-feira, outubro 31, 2005

Meu guarda-roupa encolheu :-(

Antes de engravidar da Luíza, não era nenhuma miss, mas havia encontrado o equilíbrio entre meu peso sonhado e meu peso possível, pois sempre fui do tipo baixinha e gordinha.
Então, ao final de um projeto onde quase pirei de tanto stress, estava uns 3 Kg acima do meu peso. No último mês do projeto, parei de tomar o anticoncepcional e deixamos rolar, pois todo mundo dizia que demoraria uns 6 meses para eu engravidar.
Acabado o projeto, fiquei um mês no Brasil e depois fui para Portugal, implantar um sistema. Um mês viajando, sabem como é... café da manhã cheio de coisinhas deliciosas no hotel, comidas diferentes que queremos provar, nesta brincadeira foram mais 2 kg.
Então, quando me descobri grávida, já estava 5 Kg acima do meu peso e estava com apenas 2 meses de gravidez.
Na gravidez me cuidei bastante, mas mesmo assim engordei 15 Kg. Já perdi 10, mas ainda restam 10 para voltar ao meu peso possível, sim porque a estas alturas já desisti de ter meu peso sonhado J
O resultado disso tudo é que meu guarda-roupa está reduzido a 10%. Tudo fica super apertado, justo demais. E sabe como é, se aperta aqui, salta ali. Então tenho agradecido a Deus que as batinhas continuam na moda, assim uso as que comprei para a gravidez. Também reformei duas calças da gravidez e vou tocando a vida, mas todo dia quando abro o guarda-roupa para me vestir para o trabalho penso: “Será que voltarei a usar estas roupas?”
Tenho medo de nunca mais perder estes kilos... toda semana começo a fazer regime. Mas quando chega o final de semana, a coisa toda desanda... tem um diabinho na minha cabeça que vive me tirando da linha. Este final de semana foi terrível, aí que culpa hoje!
Mas vamos lá, tentar de novo, hoje estou começando o regime, novamente, será que vai?

sexta-feira, outubro 07, 2005

Duas semanas já se passaram

Comecei este blog e depois fiquei em dúvida se daria continuidade a ele... Estava em fase de adapatação a nova rotina e dedicada a deixar o blog da filhota mais bonitinho.
Mas hoje, de repente, me deu uma vontade de escrever um pouco sobre mim, então voltei ao meu blog.
Bem, já fazem um pouco mais de duas semanas que voltei a trabalhar e, analisando a situação com carinho, não foi tão horrível como imaginei. Como comentei com os colegas de trabalho, o coração estava apertado, porque queremos sempre estar perto de nosso amados bebês, mas a mente já estava inquieta.
Claro que, workaholic como sempre fui, tentei ler alguns livros relacionados ao meu trabalho durante os 4 meses que fiquei em casa, mas entre ler um livro técnico e afofar minha linda e fofa filha, advinhem o que eu fazia? :-) Resultado? Devo ter lido meio capítulo do livro :-)
Muitas coisas mudam para melhor na vida da gente depois que temos filhos, uma delas foi essa coisa de ser wokaholic... Antes da Luíza nascer, e digo isso porque na gestação me controlei, mas não muito, trabalhava horrores. Tinha hora para chegar ao trabalho, mas nunca para sair. O meu marido detestava, pois como compartilhamos o carro, ficava sempre me esperando, muitas vezes ia para casa by bus. Sem contar as inúmeras vezes em que levava trabalho para casa e ficava até a madrugada no note trabalhando... Tadinho do meu amor!
Mas hoje, vivo na era DL (Depois da Luíza), tenho hora para chegar, mas também para sair. Trabalho para casa... por enquanto nem pensar. Até quando vai ser assim? Espero que na maior parte do tempo, claro que vão haver momentos de mais pique, mas não quero voltar a ser como era antes, na era AL. Já sacrifiquei demais minha vida pessoal em função do trabalho. Só espero que o maridão fique contente com esta minha nova resolução, talvez ele pense que eu podia ter feito isso só por ele, mas hoje faço isso por nós, pela família linda que nos tornamos!

Bem, a parte mais difícil de voltar a trabalhar foi aceitar que durante toda a semana eu ficaria pouquinho tempo com a Luíza, que outra pessoa cuidaria dela e que sobraria para mim umas poucas horas do dia :-(. Que ciúmes da babá!!! Pensava, e não deixo de achar, que é injusto o tempo com a gente ser tão curto. Morria de medo que ela se desligasse de mim... o pediatra disse que isso é impossível, pois os laços são muito fortes, mas na mente da gente mora um anjo e um demônio... E o demônio, vez por outra, me atormenta... Se chego em casa e ela não olha muito para mim e fica rindo mais para o pai dela e para a babá, pronto, já acho que ela gosta mais de todo mundo que de mim... que nóia... tem sido menos a cada dia, ainda bem!!!

Também me preocupava muito com a adaptação dela a nossa nova rotina, mas como tudo com a Luíza (exceto o refluxo) é tranquilo, essa transição também foi. O que nos tranquiliza é encontrá-la tranquila quando chego em casa, sinal de que a babá está cuidando bem dela.

Ah! Hoje é um dia muito especial... neste mesmo dia do ano passado, vimos e ouvimos pela primeira vez o coração da nossa princesa. Depois desta eco e até a próxima, ela era nosso feijãozinho. Sim pq o papai a cada eco achava um apelido para ela, que fase boa!!!

Ainda sinto saudades do barrigão! Com ele a Luíza estava sempre junto de mim :-)))