quarta-feira, novembro 23, 2005

Tempo implacável

Sábado Luíza fez seis meses. SEIS MESES!!! Será que vai ser sempre assim, um piscar de olhos passaram seis meses, em outro ela estará fazendo um ano e depois dois e três, e amanhã estou uma coroa e ela uma adulta?Bem, se não temos como impedir o tempo de voar, o negócio é curtir ao máximo o que temos.
Tenho curtido muito o meu tempo com a Luíza, durante a semana é curtinho, mas nos finais de semana tento tirar os atrasos. Claro que não monopolizo, apesar de muitas vezes querer ela só para mim.
E que idade mais encantadora essa, a cada dia há um progresso, uma coisinha nova. Agora Luíza já fica um tempão sentada, claro que não dá para colocar no chão ainda, faz um barulhinho com a boca que parece um beijinho, grita, faz denguinho, os dentinhos estão saindo, passa a mão na gente como se fosse fazer um carinho, abre a boca para receber as colheradas de papinha, tantas coisas, muita, mas muita alegria.
Hoje me sinto no auge da maternidade. O início foi um pouco assustador, tantas mudanças ao mesmo tempo, tantos medos a vencer, a insegurança de ser uma boa mãe, a dificuldade com a amamentação. Mas o tempo foi passando, a segurança foi aumentando e o amor... bem esse, só faz crescer mais e mais e mais e mais!

terça-feira, novembro 15, 2005

Contabilidade do amor

Às vezes acho que o ser humano tem uma certa tendência a fazer contabilidade do amor, como se fosse possível chegar ao final da vida com este balanço fechado.
Com isso em mente, perdem-se oportunidades de aprofundar relacionamentos, ganhar novas amizades, conhecer melhor as pessoas que convivem conosco.
Tudo seria bem mais fácil se não ficássemos contabilizando e ligássemos para as pessoas quando nos desse vontade e não apenas se a última vez foi a ela(e) quem ligou, dizer que ama quando o coração pede e não apenas em resposta a um "Eu te amo", ajudar se foi ajudado, responder a um sorriso com outro sorriso, dizer obrigada, mandar um email e não apenas responder os que recebe. Enfim, abrir o coração, sem medo de não receber a volta.
Este tem sido o meu lema nos últimos tempos, manter com muito carinho os laços que conquistei e buscar novos.
Quero que a Luíza cresça com esse sentimento, porque amor foi feito para dar e não contabilizar.

quinta-feira, novembro 10, 2005

Que semana...

Quinta-feira passada comecei a sentir umas dores no corpo, primeiro achei que seria uma gripe, mas como nunca (é verdade) tenho gripe, não era. Então achei que seria uma crise de rinite, que depois de muito tempo sem incomodar talvez resolvesse aparecer, até anotei no palm para voltar a minha homeopata, mas também não era.
No final da sexta-feira meu nariz começou a doer, parecia que tinha levado um soco. No sábado não aguentei e fui ao pronto-socorro, a otorrina de plantão não me disse nada conclusivo, mas me deu um monte de remédio, que comprei e comecei a tomar.
Na segunda-feira estava tudo pior, o nariz estava tão dolorido que a cabeça entrou na onda, graças a Deus consegui consultar com um médica, novos remédios (mais gasto fora do orçamento) e hoje já estou melhorzinha.
Mas a piada disso tudo é o que eu tenho no nariz... nem imaginam... celulite, pode?!?! Já não basta as que tenho no bumbum? ehehe
Assim comecei esta semana, com muitas dores. A noite quando cheguei em casa, por conta da dor, estava um pouco sem paciência e a Luíza estava um pouco irritada, então quando percebi que iria percer a pouca paciência que tinha entreguei ela ao pai. É a melhor coisa a fazer, quando estamos no limite, deixar com eles e tentar relaxar.
Mas aí, a danadinha resolveu dormir às 08:00 e acordar às 10:30 cheia da energia. Demos o mamazinho, que deixou a menina mais esperta ainda, embala daqui, embala dali e nada, aí papai assumiu o comando, foi assistir a entrevista do Lula na sala com ela e eu capotei na cama.
No dia seguinte, ela dormiu no horário dela, mas qdo fui dar o mamazinho das 11:30, pronto a danadinha acordou novamente, mais bailinho com direito a cocô. Resumo da ópera e cena da semana... eram 01:30, estávamos nós deitados na nossa cama com a princesa no meio, olhei para ela e disse: "Fofinha, agora é hora de nanar. Amanhã papai e mamãe trabalham, então vamos todos nanar." Apaguei a luz e ela começou a fazer um barrulhinho com a boca igualzinho ao burrinho do Shrek 2. Não teve como aguentar, caímos os dois na gargalhada.