Hoje a babá da Luíza não veio, passou mal durante a noite.
Bom por um lado, passei o dia com minha filhinha amada, ruim por outro, se já estava com trabalho atrasado, agora estou mais ainda. Entre uma soneca e outra dela consegui trabalhar um pouco em casa e mais um pouquinho agora a noite, mas ficar em casa hoje me fez pensar várias coisas e acabei o dia com muitas dúvidas.
Se eu pudesse trabalhar sempre em casa ou trabalhar meio turno, poderia curtir ela muiiiito mais. Só quando fico com mais tempo com ela é que percebo quanto tempo não fico. Então fiquei me perguntando: "Até que ponto vale tabalharmos tanto e abdicarmos de momentos tão preciosos?"
Aí fiquei pensando: "Mas e se decidisse hoje mudar isso, eu poderia?" Acabamos assumindo certos compromissos que nos impedem de voltar atrás, optar por um modo de vida mais simples. Novamente: "Será?"
E para completar, no final do dia liguei para a babá para saber como ela estava e se ela teria condições de vir no outro dia. Hummm... ouvi uma história, que mais me pareceu uma estória.
Ficamos eu e meu marido com a pulga atrás da orelha, pensando: "Será?"
Mas ao menos terminei o dia com uma certeza, amanhã quando voltar do trabalho terei uma conversa séria e franca com ela.
Detesto que me enrolem, detesto mentira. Já chega o tanto que existe no mundo ali fora, na minha casa não!
quinta-feira, dezembro 01, 2005
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Um comentário:
Sílvia
infelizmente a gente passa por isso, especialmente depois dos filhos! Ficamos meio que dependentes delas e de suas histórias, ou estórias!!!
O lance é rezar, pedindo a Papai do Céu para nos iluminarmos na escolha, e que a gente consiga sempre conciliar qualidade com muita quantidade de tempo nosso com eles!!!!
bjs
Elza
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